Os trabalhadores brasileiros enfrentam uma vida inteira de lutas e provações — e, muitas vezes, a própria falta de trabalho. No Distrito Federal, os servidores da saúde enfrentam desafios ainda mais específicos: além das longas jornadas e do desgaste físico e emocional, lidam diariamente com condições insalubres, ambientes estressantes e a constante negligência.
Um episódio recente escancarou essa injustiça. A carreira GAPS — fundamental para o funcionamento da saúde pública — foi deixada de lado na reestruturação concedida a outros servidores. Imagine trabalhar no mesmo local, exercer as mesmas funções, cumprir as mesmas obrigações, mas ver seu colega receber valorização enquanto você segue invisível. Isso é o que vivem os servidores da GAPS. Um tratamento desigual, injusto e inaceitável.
É como diz o ditado popular: “para uns, o pão; para outros, a pedra.” E para os servidores da GAPS, só têm restado as pedras da omissão e da discriminação institucional.
Neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, o que temos a dizer é que não haverá paz enquanto houver injustiça. Como disse Emiliano Zapata: “Se não há justiça para o povo, que não haja paz para o governo.”
A todos os servidores da GAPS, nosso respeito, nossa admiração e nosso compromisso de continuar lutando por valorização e igualdade. Apesar de tudo,
Feliz Dia do Trabalhador!