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sexta-feira, 26 abril, 2024

FALTA DE CATETER PÕE BEBÊS EM RISCO DE MORTE – CADÊ OS GESTORES?

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SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Duas graves DENÚNCIAS foram repassadas ao SindSaúde na manhã de hoje (21) que trata da falta de CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA, insumo essencial à sobrevida dos recém-nascidos internados em UTI neonatal.

No memorando SEI 177/2018 (clique aqui para acessar), o chefe do Núcleo de Farmácia Hospitalar do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) alerta os gestores responsáveis pelo abastecimento e decisões estratégicas que o material em tela está em falta e sem processo central de aquisição para o mesmo. Informa ainda a inviabilidade de continuar suprindo o estoque com o uso do Programa de Descentralização Progressiva de Ações da Saúde – PDPAS ( verba destinada a pequenas compras, de forma descentralizada, limitada a R$ 8 mil por item).

O documento é datado de 07/06/2018. Procuramos a Secretara de Saúde (SES) para saber quais as providências foram tomadas e não obtivemos resposta da assessoria de comunicação da Pasta.

“Isso é infanticídio! Onde estão os gestores que se escondem enquanto até a vida de BEBÊS estão relegadas ao abandono? Onde estão as autoridades judiciárias e de Controle do Distrito Federal? Onde está o governador e seu secretário de Saúde?”, questiona a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues. E emenda, “a omissão na saúde é, talvez um dos mais graves tipos de corrupção ou conduta criminosa porque ela mata!”.

Seringas para febre amarela e outras doenças também estão com estoque baixo

Além dos cateteres, a mesma fonte denunciou que os estoques de seringa de 1ml, usadas para aplicação de vacinas contra febre amarela, tríplice viral e outras, tem cerca de apenas 500 unidades na Rede de Frio da SES.

Em documento SEI memo 28/2018 (clique aqui para acessar), enviado pela Gerência de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES, está informado que a empresa responsável pela entrega dos materiais, que deveria ter ocorrido no dia 09/06/2018, não o fez e nem deu qualquer explicação ou previsão para a falta.

Causa muita preocupação essa situação, pois a própria gerência técnica avisa que o consumo mensal dessas seringas é de 32 mil por mês. Logo, o estoque atual não daria para quase nada e comprometeria a imunização nas unidades de saúde.

Também não houve respostas da SES, acerca das denúncias que estão devidamente documentadas.

O SindSaúde irá representar no Ministério Público contra essa omissão, cada vez mais recorrente na gestão da saúde do DF.

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