Após reunião do SindSaúde com o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a Subsecretaria de Gestão de Pessoas – SUGEP emitiu nova circular, em 4 de março, sobre o retorno dos servidores cedidos ao IGES à SES, que orienta que a Pasta tramitará apenas os processos iniciados pelos próprios servidores ou nos quais tenha a concordância do mesmo.
Em meio à decisão do IGES em “devolver” os servidores da SES que estão cedidos ao Instituto, causando alvoroço e insegurança aos profissionais, o SindSaúde se reuniu com Osnei Okumoto solicitando que os retornos fossem feitos apenas para os trabalhadores que queiram sair das unidades gerenciadas pelo IGES.

Foi ainda sugerido que fosse suspenso o atual processo e que a SES, juntamente com o IGES, reabrisse o formulário para que os servidores que desejarem retornar à SES e, ainda, não o fizeram, pudessem realizar o processo.
“Em meio à insegurança e das constantes ondas de “fica-retorna” no IGES, muitos servidores procuraram o SindSaúde para pedir que seja feito um cadastro para quem quer retornar, assegurando a lotação nos locais de preferência”, destaca a Presidente do sindicato, Marli Rodrigues.
No entanto, Marli Rodrigues pondera que, “enquanto houver um servidor estatutário cedido ao IGES, o SindSaúde estará na luta por seus direitos, onde e como for preciso”.
Com o objetivo de possibilitar um processo transparente, o sindicato solicitou, e foi atendido, que somente os servidores que já iniciaram o processo e já pediram para sair sejam retornados. Além de que o cadastro que já foi feito sirva ao seu objetivo de orientar a futura lotação de quem quer voltar à SES.
Para a subsecretária de gestão de pessoas da SES, Silene Almeida, o formulário on-line disponibilizado não tem e nem nunca teve natureza de “aceite” ou termo de adesão ao retorno. “Como foi explicado desde a primeira circular que fizemos, a 05/2021, o formulário é um banco de dados para quem quer retornar. É um registro da preferência do servidor. Assim, poderemos verificar a antiguidade como requisito para as lotações entre cargos semelhantes”, assinala Silene Almeida.
O SindSaúde continuará atuando fortemente para que nenhum direito seja violado e lembra que as unidades hoje administradas pelo IGES-DF são da SES, “somos os donos da casa e vamos cuidar dela”, finaliza Marli Rodrigues.