Servidores do Núcleo de Hotelaria em Saúde do Hospital Regional do Guará – HRGu procuraram o SindSaúde para expressar a preocupação e angústia que estavam passando após serem informados sobre a terceirização da lavagem de roupas da unidade.
Para isso, se reuniram com a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, e com a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul/SRSCS, Dra. Flávia Costa, na tarde da última quinta-feira (3/2), para apresentação da demanda e busca por solução.

A reivindicação destes servidores, a maioria com mais de 20 anos de Secretaria de Saúde do Distrito Federal, era para que esta mudança no fluxo da lavagem das roupas do hospital não tivesse impacto negativo na vida dos trabalhadores que pretendem continuar com o horário noturno, executando a atividade a que tem expertise e com a mesma remuneração, inclusive gratificações.
Após ouvir os servidores, a superintendente se comprometeu a buscar o melhor caminho para que os profissionais não fossem prejudicados. Segunda Dra. Flávia, a ideia é manter a rotina dos trabalhadores, já que a terceirização implica na atividade restrita de lavagem das roupas, mas ainda é necessário que servidores sejam os responsáveis pelo recolhimento do material, distribuição pela unidade, pesagem das roupas no recebimento e entrega para a empresa, controle e logística do processo de hotelaria hospitalar.

A gestora ainda garantiu que não haverá prejuízos nas escalas dos servidores em seus respectivos turnos, ou seja, não haverá nenhum prejuízo de rotina ou financeiro para os trabalhadores. Além de já ter entrado em contato com o responsável pela empresa que fará a lavagem e garantido a necessidade da continuação da atuação dos servidores no processo.
“Acredito que será benéfica esta forma de trabalhar que encontramos, os servidores não serão prejudicados. Estes profissionais possuem longa experiência no serviço de hotelaria em saúde e podem e querem continuar contribuindo para um atendimento de excelência para a população”, destaca Costa.
Para a presidente do SindSaúde, este caminho de diálogo e resolução rápida das angústias dos servidores é um símbolo de respeito e valorização para profissionais que dedicaram boa parte de suas vidas em serviço da SES.

“Estamos falando de trabalhadores que atuam na hotelaria hospitalar por mais de 20 anos. Importante ressaltar que outras regiões de saúde devem passar por este mesmo processo nas lavanderias, e a Região Centro-Sul deixa um exemplo de como resolver este impasse e não prejudicar os servidores”, finaliza Marli.