O SindSaúde enviou novo ofício nesta quarta-feira (27), ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), ao secretário de Economia, André Clemente, e ao secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, cobrando o reajuste do valor do auxílio alimentação em 100% para os servidores da Saúde. Atualmente, os trabalhadores da Pasta recebem apenas R$ 394,50, o valor mais baixo entre os outros órgãos do DF, como é o caso da CLDF e do TCDF.
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No documento, a presidente Marli Rodrigues justifica a necessidade do aumento do valor do auxílio, que não é atualizado desde 2014, não acompanhando a inflação e o aumento do preço dos gêneros alimentícios. São quase 7 anos sem reajuste, porém, qualquer cidadão sabe o quanto os produtos da cesta básica aumentaram neste período.
A reivindicação do SindSaúde é pela correção de, pelo menos, 100% do valor atual, ou seja, um novo auxílio alimentação que se aproxime dos R$ 800,00 (oitocentos reais).
Segundo pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT), o DF é a lugar mais caro do Centro-Oeste para comer fora. De acordo com o estudo, o preço médio por dia, em 2019, de um prato de comida fora de casa no DF é de R$ 37,14.
Para Marli Rodrigues, esta correção do auxílio alimentação é necessária, pois os produtos e o custo médio das necessidades básicas aumentaram significativamente nos últimos anos.
“É inadmissível que o nosso auxílio alimentação esteja tanto tempo congelado, logo a gente, os servidores da Saúde que trabalham em ambiente insalubre, o reforço da alimentação é um investimento na saúde de quem cuida do povo. O auxílio alimentação tem que ser inteiro, não mais pela metade”, finaliza a presidente.
O secretário de Economia, André Clemente, afirmou que o governo Ibaneis é sensível a esta solicitação dos servidores da Saúde. “Além de pagarmos a diferença das 4 horas que em abril de 2022, também estudamos a possibilidade da correção do valor do auxílio alimentação, dentro das possibilidades orçamentárias”, afirma Clemente.

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