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sábado, 27 abril, 2024

Sindsaúde reivindica realização de concurso geral na SES

Lei Federal 173/2020 só permite contratação em caso de vacância e Secretaria de Saúde fará concurso temporário para diversas áreas

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SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

O SindSaúde esteve reunido com o Secretário de Saúde interino, Osnei Okumoto, na manhã desta sexta-feira (28) para apresentar reivindicação de providências a fim de suprir o déficit de motoristas, técnicos administrativos, especialistas, enfermagem, técnicos de laboratório, médicos, auxiliar operacional de anatomia, patologia clínica e padioleiros.

Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde, externou a preocupação com o déficit acentuado pela sobrecarga dos trabalhadores neste período de pandemia. A presidente também tratou da execução da Lei Federal nº 173/20, onde o Presidente Bolsonaro impôs uma série de restrições à administração pública, dentre elas a contratação de concursados, além das vagas de vacâncias. A sindicalista lembrou que essa mesma pauta foi apresentada ao Secretário de Saúde, Francisco Araújo.  Porém, com o agravamento do adoecimento de profissionais de saúde, o Sindsaúde cobra ações e respostas imediatas.

Osnei Okumoto acolheu o pleito apresentado pela entidade e informou que a SES já está dando andamento à demanda e que tramita na Secretaria de Economia o pedido de autorização para um processo seletivo temporário que abrange os diversos cargos citados.

A presidente do SindSaúde destacou a urgência na contratação dos motoristas, técnicos administrativos, padioleiros, técnico de laboratório e técnicos de anatomia.

“Esses profissionais estão em número tão escassos que nem o TPD resolve, já que não temos força de trabalho para ofertar. Enquanto isso, vemos profissionais da área de enfermagem em sofrimento físico e emocional ao fazerem o serviço deles e ainda terem que empurrar macas, por exemplo.  Assim como os trabalhadores da área de anatomia que tiveram o trabalho aumentado por causa dos óbitos em residência, além dos técnicos administrativos e motoristas que trabalham na linha de frente do sistema”, destacou Marli.

“Queremos acompanhar esse processo junto à Economia. Para tanto, estamos articulando reunião com o secretário de Saúde e o de Economia, André Clemente, a fim de trazer as respostas que a categoria espera”, finalizou.

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