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Setembro Amarelo: “Se precisar, peça ajuda!”

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Iniciativa busca mobilizar a sociedade na luta contra o suicídio. O SindSaúde oferece aos seus sindicalizados acompanhamento psicológico especializado.

O suicídio continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente. Além disso, a OMS estima que cerca de um bilhão de pessoas vivam com algum tipo de transtorno mental. Infelizmente, devido à carga de trabalho exaustiva, os servidores da saúde estão entre os mais afetados.

No ano passado, nos primeiros quatro meses, mais de 10,3 mil servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) precisaram se afastar do trabalho, com uma grande parte sendo técnicos em enfermagem, e a principal sendo causa doenças psicossomáticas.

A classe enfrenta diariamente a angústia dos pacientes, a falta de recursos e a pressão constante para oferecer a melhor assistência. Decisões rápidas e precisas são essenciais para evitar complicações graves. Esse estresse resulta em uma série de doenças emocionais entre os servidores, que vão desde ansiedade até pensamentos suicidas. Segundo a psicóloga Mirelle Amâncio (CRP 01/24835), que atende no SindSaúde através da parceria com o Dr. Help, as principais queixas incluem dificuldades no enfrentamento do luto familiar, ansiedade, problemas de comunicação com cônjuges e filhos, pensamento suicidas,  sobrecarga emocional e física.

Os transtornos mentais, comportamentais e doenças psiquiátricas, como a depressão, que podem levar ao suicídio podem ser diagnosticados com antecedência e receber acompanhamento médico, além do apoio da família e amigos. Reconhecer o comportamento suicida é uma forma importante de prevenção. É crucial quebrar o tabu, falar sobre o assunto e, se necessário, pedir ajuda.

A Dra. Mirelle oferece dicas sobre como ajudar alguém que esteja enfrentando transtornos psíquicos graves que possam levar ao suicídio:

“Existem diversas formas de apoiar uma pessoa em risco de suicídio, como: realizar uma escuta empática e isenta de julgamentos; validar os sentimentos e angústias manifestados, considerando relevantes as falas sobre a morte; observar mudanças de comportamento, como o isolamento social; proporcionar um ambiente seguro e acolhedor, removendo objetos que possam ser utilizados para causar dano, como facas; e incentivar a busca por ajuda profissional, especialmente de um psicólogo e um psiquiatra.”

O SindSaúde está em campanha durante todo o mês de setembro com o lema “Chegue primeiro. A vida deve chegar primeiro.” O sindicato disponibilizará uma série de materiais educativos e informativos acessíveis a todos, com o intuito de engajar a sociedade na causa. Os associados podem ter acesso a acompanhamento psicológico através do Dr. Help, um serviço de qualidade e especializado, basta  agendar o atendimento com antecedência através do telefone ou presencialmente. Se precisar, peça ajuda! Ficaremos felizes em ajudar.

A partir do momento em que alguém se dispõe a ouvir outra pessoa sem julgamentos e de forma amorosa, inicia-se a prevenção do suicídio. O sofrimento que leva ao suicídio pode afetar qualquer pessoa, independentemente de origem, cor, sexo, cultura, idade ou classe social. Organizações como o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferecem serviços de prevenção ao suicídio. O telefone é 188 e a ligação pode ser feita de qualquer lugar do país, 24 horas por dia.

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