Foi publicado no DODF desta quarta-feira (10) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), promulgada pelo presidente da CLDF, deputado Joe Valle. A divulgação ocorre após a derrubada dos vetos feitos pelo governador Rodrigo Rollemberg em matéria de interesse dos servidores.
Essa foi uma grande derrota imposta ao governo, que queria suprimir indicações de concursos e a alocação dos recursos para assegurar o pagamento da GATA, da Isonomia e da reestruturação das carreiras, impedindo o próximo governante de pagar o que é devido por falta de previsão orçamentária.
Era a última maldade de um governo que agoniza e sairá pelas portas dos fundos, depois, de ter sido eleito com a promessa de “valorização do serviço público” e “atitude para mudar”. Segundo fontes do SindSaúde, o dia de hoje não está nada bom para Rollemberg, que segue somando e relembrando suas derrotas. Tem quem diga até que ele passou mal, após a publicação…O fato é que, ele não conseguiu jogar para debaixo do tapete o resultado da votação que o colocou na lona, uma vez que esperava que a publicação só fosse feita após as eleições!
Defesa
A grande vitória dos trabalhadores da Saúde foi sacramentada com a articulação do SindSaúde-DF, que conseguiu, junto ao deputado Júlio César, agora eleito como deputado federal, e aos deputados Wellington Luiz, Raimundo Ribeiro, Joe Valle, Bispo Renato e da também eleita deputada federal, Celina Leão, que assegurassem emenda coletiva no valor de R$ 80 milhões para a GATA e R$ 20 milhões para a Isonomia para 2019. Rollemberg vetou e os deputados, cumprindo o compromisso com os servidores, derrubaram o veto, promulgado hoje no DODF.
“Esses recursos alocados só podem ser usados no próximo ano pelo novo governador. Apesar de Rollemberg ter plenas condições de pagar o que deve aos servidores, ele sonega até o último dia de sua gestão fracassada as nossas conquistas”, destaca a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.
A sindicalista finaliza: “Ele bem que tentou nos dar mais um golpe, vetando essas emendas, mas estamos vigilantes e não permitimos, juntos com a CLDF, que ele inviabilizasse que o novo governador quite esse passivo. Deu ruim, Rollemberg!”