Primeira regional cotada pelo GDF para receber as organizações sociais, Ceilândia foi alertada pela direção do SindSaúde sobre os riscos da terceirização iminente. Durante assembleia realizada nesta terça-feira (21), o assunto predominante foi a implantação das OSs. “Para cada um aqui, há pelo menos 500 currículos”, advertiu Marli Rodrigues, presidente do sindicato.
“Qual a leitura que vocês têm? O governo não tem dinheiro nem para pagar as lavanderias mas quer OS? Não é isso. O governo não paga para romper contratos e investir tudo em uma OS só”, avaliou. “ Elas (OSs que pleiteiam atuar na Saúde) têm processo na Justiça, com isso dá pra entender que a terceirização é algo só para roubar mesmo”
Perdas
Foi apresentado aos servidores um cálculo médio das perdas salariais acumuladas desde setembro do ano passado, quando o governo deveria ter cumprido a segunda etapa da redução para 20 horas e a última da incorporação da Gata (Gratificação de Atividade Técnico-Administrativa).
Amanhã (22), o SindSaúde realiza assembleia geral no Hospital de Base (HBDF), às 10h.