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terça-feira, 31 dezembro, 2024

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Corte no Fundo Constitucional pode inviabilizar reajuste dos servidores da saúde, alerta secretária executiva

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Em reunião realizada hoje, 2, no Palácio do Buriti, a secretária executiva da Secretaria de Economia do Governo do Distrito Federal (GDF), Ledemar Resende, alertou que um possível corte no Fundo Constitucional (FC) pode comprometer o reajuste salarial dos servidores da saúde. O FC responsável pelo financiamento de áreas essenciais como saúde, segurança e educação, está sob ameaça de redução orçamentária, o que torna inviável o aumento salarial para qualquer categoria.

Durante o encontro, que contou com a presença de representantes de diversos sindicatos, Ledemar  apresentou os cálculos feitos pela equipe econômica do GDF. De acordo com os números, o impacto da medida pode chegar a R$ 800 milhões já no próximo ano, e, ao longo de 15 anos, o GDF poderia perder até R$ 12 bilhões. “Com o cenário atual, qualquer aumento para os servidores fica inviável, a menos que haja uma mudança significativa na situação”, afirmou a secretária.

A secretária também destacou que, caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução dos repasses do Fundo Constitucional seja rejeitada na Câmara dos Deputados, o reajuste salarial poderá ser novamente discutido na mesa de negociação. “Estamos torcendo para que a PEC não seja aprovada, porque, caso contrário, a possibilidade de reajuste será reavaliada”, afirmou.

Segundo a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, a campanha de reajuste salarial mostrou muita coisa a categoria.
“Este movimento ensinou a todos, mostrou quem é quem, mostrou a cara do governo, mostrou os mercadores de ilusão, mostrou por que as categorias se juntam e por que se separam, mostrou oportunistas e revanchistas e, acima de tudo, mostrou que não é fazer projetos e defender cores que trazem a vitória. Mostrou que, para ganhar o jogo, é preciso muito conhecimento, habilidade e UNIDADE POLÍTICA. Mostrou que ainda temos muito a aprender, mostrou que a estupidez trouxe a tal inconstitucionalidade, mostrou que saímos menores do que entramos e mostrou que quem promete lote no céu entrega gotas amargas.

Mas, em 2025, teremos uma outra história, um novo capítulo e uma nova oportunidade para escrever uma trajetória vitoriosa. 2025 será um ano de construção”, declarou a presidente do SindSaúde.

Ledemar ainda  deixou claro que, diante do atual cenário econômico e da falta de recursos, nenhuma categoria, além das que já conseguiram avanços, terá aumento salarial neste momento.

A negociação continua, enquanto o governo aguarda o andamento da PEC na Câmara, que definirá os rumos do orçamento e das futuras negociações com os servidores.

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