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A Covardia Federal: Quando o ajuste fiscal penaliza as famílias e a dignidade do DF

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

O recente anúncio de redução no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) expõe uma postura que vai além de qualquer justificativa técnica ou fiscal: é uma ação desumana e profundamente injusta. Essa decisão do governo federal impactará diretamente serviços essenciais que sustentam a sociedade brasiliense, como saúde, educação e segurança pública. Não há outro termo que resuma melhor essa atitude do que covardia.

O Fundo Constitucional não é apenas um repasse financeiro; é a espinha dorsal de políticas públicas que garantem atendimento médico, educação de qualidade e segurança nas ruas do DF. Sua diminuição ameaça diretamente a sobrevivência de famílias que já enfrentam desafios no acesso a esses direitos básicos. Crianças em escolas públicas, pacientes em hospitais e a população que depende do policiamento ostensivo estão à mercê de uma política que desconsidera as consequências humanas.

Além disso, a escolha desse momento para implementar tal ajuste é absolutamente inoportuna. Vivemos um contexto econômico fragilizado, no qual os serviços públicos se tornaram ainda mais essenciais para amparar os mais vulneráveis. Reduzir o FCDF agora é jogar famílias inteiras em situações de ainda maior precariedade.

A reação popular, no entanto, é inevitável. Brasília não aceitará passivamente que lhe sejam impostas medidas de tamanha arbitrariedade. Como bem pontuado, a cidade tem voz e conta com uma bancada federal que deve estar à altura dessa luta. Não se trata apenas de um embate político, mas de uma questão de respeito à dignidade de uma população que não pode ser ignorada.

Sob o grito de “Nenhum centavo a menos! O fundo constitucional é nosso”, o Distrito Federal deixa claro que não aceitará que seus direitos sejam sacrificados. Esse lema ecoa a indignação de todos que dependem de serviços públicos essenciais para viver com dignidade.

O governo federal precisa entender que ajustes fiscais não podem ser feitos à custa do bem-estar do povo. Brasília exige ser tratada com o respeito e a dignidade que merece. Caso contrário, a resposta virá não apenas das ruas, mas de toda uma estrutura social que não permitirá que direitos fundamentais sejam tratados como números em uma planilha de cortes.

O Distrito Federal resiste, e a luta por justiça não será silenciada. Essa covardia federal não passará despercebida, e a história cobrará daqueles que optaram por sacrificar o bem-estar coletivo em nome de ajustes frios, políticos e desumano.

Não aceitaremos nenhum centavo a menos!

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