Servidores contam que são chamados até de gangue pela gestora
A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, esteve em reunião com servidores lotados no Centro de Saúde Nº 1 do Gama, na manhã desta quinta-feira (22), e ouviu denúncias dos ACSs (Agentes Comunitários de Saúde). Segundo o grupo de trabalhadores, as equipes estão sofrendo discriminação por parte de uma chefe de equipe da unidade, Glaucia Loiola.
Marli Rodrigues ouviu dos agentes que o trabalho deles têm sido discriminados e que essa gestora estaria cometendo abuso de autoridade em relação aos servidores. Segundo os trabalhadores, a gestora os caracteriza como “gangue”. A presidente garantiu aos profissionais que formalizará um pedido de investigação da situação.
“As atitudes dessa gestora denunciam que ela está despreparada para desempenhar tamanha responsabilidade. Os servidores da Saúde passam por enormes dificuldades de condição de trabalho e ainda têm que conviver com assédio moral brutal. Os superiores dela têm que ter a responsabilidade de não admitir nenhum tipo de assédio. Para nós, o remédio é a exoneração imediata. Dose única.
Gangue
“Ela maltrata os agentes, os apelidou de ‘gangue’ e não esconde sua postura perseguidora diante de qualquer outro colega”, afirma um dos denunciantes.
Segundo os agentes, há ainda a prática de desvio de função. “Somos orientados, até por questões de segurança a não fazer certos tipos de trabalho, não somos treinados para alguns trabalhos. Mas quando ela pede e avisamos que não nos cabe essa função, ela diz para todos que nossa equipe não quer trabalhar. É discriminação o tempo todo. Nós só queremos fazer nosso trabalho”, afirma outro servidor.
“É preciso que o GDF interfira para averiguar a situação aqui no Centro de Saúde 1 do Gama. Esse comportamento é totalmente reprovável e cabe denúncia, investigação e punição sim”, completa Marli Rodrigues.
O Centro de Saúde 1 do Gama fica no Setor Sul, na Entrequadra 6/12.