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sexta-feira, 19 abril, 2024

Ainda mais empoderadas, mulheres se destacam na Saúde

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal tem em sua essência a predominância de mulheres. Dos 70 mil servidores da pasta, 34 mil são do gênero feminino. Em cargos de chefia, elas também merecem destaque.

Capitaneando a gestão de pessoas da SES está Silene Almeida. Formada em Direito e com longa experiência na pasta, Silene é hoje subsecretária de Gestão de Pessoas (SUGEP) e enfrenta desafios diários. Para ela, o reconhecimento de igualdade nas relações de trabalho ainda precisa melhorar em muitos aspectos, mas ela lembra os avanços: “Na SES, só de termos um número tão maior de mulheres, mostra a importância dessa sensibilidade feminina na área. Mas é preciso que em qualquer área não haja discriminação. A competência jamais pode ser medida pelo gênero do profissional”.

Beatriz Gautério, diretora do Fundo de Saúde do DF, é outra mulher empoderada da Saúde. Ela ressalta que, apesar da presença marcante das mulheres na SES, ainda é preciso aumentar a representavidade de outros grupos sociais nos quadros do órgão. “É uma porta que se abriu, que demonstra a experiência e eficácia [das mulheres]. Mas, ainda temos várias classes que precisam de espaço”. Ela cita a população transexual como um grupo pouco representado.

Dos sete superintendentes regionais, cinco são mulheres. O cargo funciona como um secretário de Saúde nas regiões administravas do DF. Entre as mulheres com essa atribuição está Lucilene de Queiróz, à frente da região Sudoeste (Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Recanto das Emas e Samambaia), a maior do DF. Lucilene cita como uma característica das mulheres que atuam na saúde a dedicação à ocupação. De acordo com ela, “as mulheres têm a capacidade de tomar decisões seguras, rápidas, além da entrega completa ao trabalho”.

Moema Silva Campos, que comanda a região Centro-Sul, destaca o aumento da igualdade de gênero que o quadro de chefes da SES vem tendo. “De modo geral, a presença feminina tem sido bem constante na gestão”, alega. Ela, que atua na Secretaria de Saúde desde 2006, diz que nunca sofreu discriminação no ambiente de trabalho pelo fato de ser mulher. A região que Moema administra engloba o Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Park Way, Candangolândia, Guará, SIA, SCIA e Estrutural.

Elayne Rangel Marinho é superintendente de Saúde da Região Sul (Gama e Santa Maria) e acredita que é importante que as mulheres ocupem cada vez mais os cargos de chefia. “A mulher tem um olhar amplo para no ambiente profissional. Conseguimos lidar com os conflitos de uma forma mais serena. Para mim, tenho que mostrar minha capacidade, pois além de ser mulher, ocupo um cargo de chefia sendo enfermeira. Outra questão é o fato de sermos mães, e é preciso mostrar que a maternidade em nada nos atrapalha exercer com eficiência espaços de gestão”, pontuou Elayne.

Além de Lucilene, Moema e Elayne, outras duas mulheres estão superintendentes de Saúde: Raquel Beviláqua (Região Leste) e Alessandra Ribeiro (Região Oeste).

Para ler a revista na íntegra, clique aqui! 

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