Gestão tentou impedir entrada da presidente para fiscalizar situação na unidade
A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, nesta terça-feira (16) recebeu dos servidores da Unidade Básica de Saúde 1, em Ceilândia, informação de diversas irregularidades e assédios constantes por parte dos gestores.
Ao chegar ao local, a supervisora de Serviços de Atenção Primária, da Gerência de Serviços de Atenção Primária n° 01, Fernanda Dutra Macedo, tentou proibir a entrada do SindSaúde. Porém, não obteve sucesso e a presidente continuou sua visita para ouvir denúncias a serem entregues na Secretaria de Saúde.
A UBS nº 1 atende a população do Sol Nascente trecho 2. São 4 equipes que dividem um espaço apertado, insalubre e com a promessa há 5 anos de melhorias que nunca vieram, o que impossibilita um atendimento digno aos pacientes. Segundo uma servidora do local, os protocolos da SES não são seguidos, tudo é improvisado, inclusive o banheiro é separado da pediatria por apenas uma divisória.
Os trabalhadores da unidade denunciaram que sofrem assédios constantes, além das péssimas condições de trabalho. O que ainda é mais grave, os pacientes ficam internados no local que não possui os pontos de oxigênio, o que traz risco de morte para os usuários.
“É um desperdício de dinheiro público manter essa supervisora na UBS nº 1 da Ceilândia. Ela é fisioterapeuta. Fazendo o que? Só praticando assédio!”, afirma a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.