Falta de cuidado traz perigos para pacientes e servidores
O caso recente de tiros no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) levantou novamente o alerta: o Governo do Distrito Federal precisa cuidar melhor do acesso aos hospitais e unidades de Saúde e se preocupar com a segurança dos locais.
Hoje, apenas vigilantes cuidam da entrada das unidades, se dividindo entre registros de visitantes, contato entre funcionários, vigilância em si e acompanhar outras pessoas, quando necessário.
“É dever do Estado cuidar dos seus servidores, dos seus pacientes, dos seus cidadãos. E segurança precisa ser uma prioridade em todos os lugares, inclusive dentro das unidades de Saúde”, defende a presidente do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues.
Ceilândia
Na última segunda-feira (29), um homem invadiu a pediatria do HRC e atirou duas vezes contra a mulher de 19 anos, que carregava um bebê. Além das duas, ele também atingiu uma servidora.
O atirador é ex-namorado da vítima e a polícia trata o caso como isolado. No entanto, para a diretoria do SindSaúde-DF, não é a primeira vez que uma ocorrência assim é registrada e há risco para o servidor, inclusive, quando chegam pacientes do sistema prisional.
“Já tivemos também casos de sequestro e todo cuidado é importante”, completa Marli Rodrigues.