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quinta-feira, 28 março, 2024

Detecção precoce de câncer de mama aumenta chance de cura

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Saiba como fazer o diagnóstico e fique atenta às alterações do seu corpo

A partir dos 50 anos, todas as mulheres devem fazer mamografia a cada dois anos. Mas, e até lá, como identificar a doença? O câncer de mama muitas vezes começa com uma alteração na mama, por isso é tão importante a mulher conhecer o corpo e se familiarizar com o que pode ser suspeito e investigar melhor. 

A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como era divulgado nos anos 80. 

Na prática, a mudança na recomendação surgiu após muitas mulheres com câncer de mama descobrirem a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com método e periodicidade definidas.

Detecção

Descobrir precocemente o câncer de mama aumenta as chances de tratamento eficaz e cura da doença. No caso de mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a mamografia auxilia na detecção dos tumores.

Os benefícios da mamografia de rastreamento incluem a possibilidade de encontrar o câncer no início e ter um tratamento menos agressivo, assim como menor chance de morrer da doença. Mas a mamografia de rastreamento tem certos riscos que precisam ser conhecidos.

O primeiro é poder apresentar resultados incorretos – ela pode apontar a suspeita do câncer de mama, um alarme falso, gerando ansiedade e estresse. Do mesmo jeito pode resultar em falso negativo, quando o exame dá resultado normal, mas o câncer existe. 

Outro risco é a mulher ser diagnosticada e tratada – inclusive com cirurgia para retirada total ou parcial da mama – de um câncer que não ameaçaria a vida dela. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama.

Por fim, a mamografia de rastreamento expõe a mulher aos raios X. Eles raramente causam o câncer, mas podem aumentar o risco quando a exposição é frequente. 

Mamografia

O médico é a melhor pessoa para orientar a mulher sobre os riscos e benefícios do rastreamento mamográfico, mas só a paciente pode decidir sobre fazer ou não o exame de rotina. 

Apesar de ser rotina para mulheres mais velhas, a mamografia diagnóstica, com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico.

A mulher que tem risco elevado de câncer de mama – histórico familiar de câncer – deve conversar com o médico para avaliar a particularidade de seu caso e definir a conduta a seguir. Até o momento não há uma recomendação padrão para este grupo.

Distrito Federal

Apesar da importância do exame, o único mamógrafo do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) está quebrado há sete meses. A informação consta em um documento obtido por exclusividade pelo SindSaúde. 

Em julho de 2017, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) afirmou ter zerado as filas de mamografia. Mas, um ano após o acontecimento tão celebrado por sua gestão, a situação das mulheres do DF que necessitam da rede pública de saúde não melhorou. O mesmo ocorre no Hospital Regional de Taguatinga (HRT, que está com as mamografias suspensas por conta da troca do equipamento que faz o procedimento.

“A pouco mais de dois meses de seu fim, o governo atual demonstra a falta de humanidade e o seu despreparo com a gestão de saúde. Não dá para zerar a fila de um exame e esquecer das outras mulheres que nunca o fizeram”, afirma a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues”.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 59.700 novos casos de câncer de mama em todo o Brasil para este ano de 2018. A enfermidade é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

No Distrito Federal, o órgão calcula 1.020 diagnósticos da enfermidade no mesmo período.

 

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