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terça-feira, 23 abril, 2024

Governo voador: Rollemberg e sua gestão com a cabeça nas nuvens

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Governador manda desativar unidade avançada do Samu no Plano Piloto e atendimento será somente aéreo

O Governo de Rodrigo Rollemberg não se cansa de fazer trapalhadas na saúde pública. A mais recente barbeiragem foi assinada na terça-feira (18). Um despacho da Gerência de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel para a Diretoria do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) determina que, a partir do próximo dia 24, a Unidade de Suporte Avançado do Plano Piloto seja desativada.

Na decisão do governo, a equipe de servidores, enfermeiros e condutores, será destinada para uma segunda unidade de saúde básica no Plano Piloto. Com essa mudança, o atendimento da população que sofre algum trauma ou emergência de suporte avançado só poderá ser feito por meio do serviço aeromédico, que funciona em parceria entre Samu e Corpo de Bombeiros do DF.

Para todo tipo de suporte avançado no Plano Piloto, agora o GDF deixa apenas uma aeronave e uma UR (para casos onde não há locais de pouso da aeronave).

Segundo o governo, a justificativa é que não há condutores suficientes para os veículos de emergência e ainda um alto índice de profissionais afastados ou ausentes.  O despacho diz ainda que a unidade avançada não tem demanda que justifique sua manutenção.

samu

A população estimada para o atendimento na região do Plano Piloto é de 311 mil pessoas.

“Rollemberg brinca de governar. Ele vive com a cabeça nas nuvens. Como desativar uma unidade já existente? Como fazer opção por um transporte tão caro? Faltam servidores porque não há valorização e sobra desrespeito com quem está na pasta”, afirma a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.

Para a sindicalista, a pouca demanda não é uma justificativa nesse caso em que envolve a vida da população. “Quando houver uma emergência, será que essa aeronave estará mesmo disponível? Ou terá que esperar uma ambulância vir de uma distância ainda maior? Enquanto isso, a população continuará sem assistência”.

A presidente ainda questiona o atendimento nas regiões mais pobres. “Como fica o atendimento da população que não mora no Plano Piloto? Eles seguem tendo que esperar as viaturas sucateadas e sem estrutura para urgência e emergência, como sempre foi”, finaliza.

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