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quinta-feira, 28 março, 2024

Governo do DF tenta, sem sucesso, esconder problemas do IHBDF

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Pacientes enfrentam odisseia para marcar consultas de retornos e outros procedimentos

Está cada vez mais difícil para o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) esconder os problemas do Instituto Hospital de Base (IHBDF), sua principal bandeira para angariar o sonho da reeleição. 

A reportagem do SindSaúde esteve na manhã desta segunda-feira (17) no local e ouviu inúmeras queixas de pacientes que não conseguem marcar consultas de retorno ou cirurgias. Todas as pessoas ouvidas reclamam da mudança no sistema de marcação de consultas, que antes era feita diretamente nas especialidades médicas.

Atualmente, os servidores e funcionários do IHBDF usam o sistema DDI (Divisão de Documentação e Informação). Segundo um servidor ouvido pela reportagem, o sistema não atende bem as necessidades e não está funcionando bem.

Agendamento

José Félix da Cunha, de 71 anos, diz que desde maio está sem atendimento na cardiologia por conta de uma licença médica da profissional que sempre o atendia. 

Ele ficou durante toda a manhã desta segunda na fila de agendamento e afirma que precisa urgentemente de um laudo que atesta que possui problemas cardíacos para que consiga sua aposentadoria. “Cardiologia é algo grave, se a médica saiu tinha que ter outro [profissional] no lugar”, afirma o idoso.

Maria Cleusa, de 53 anos, também enfrenta dificuldades para remarcar uma consulta. Ela precisa de atendimento de proctologista e ortopedista. Segunda ela, após a criação do Instituto Hospital de Base, o local está bastante desorganizado.

Já Giselda Pereira, de 60 anos, precisa realizar uma cirurgia no nariz, marcada com 3 meses de antecedência. Na data indicada, a senhora foi ao local, mas até o momento em que a reportagem conversou com ela, a idosa não tinha obtido a confirmação do procedimento. “Já perdi [durante esses três meses] as contas de quantas vezes vim aqui”, disse Giselda.

Resposta

O SindSaúde entrou em contato com a Secretaria de Saúde para questionar sobre o sistema que está sendo utilizado no IHBDF, mas não obteve respostas sobre os problemas relatados pelos pacientes.

“É sabido que Rollemberg não tem mesmo compromisso com a saúde, mesmo assim, os servidores se desdobram para assegurar o atendimento aos pacientes. O mínimo que essa gestão deveria ter feito era investido num sistema capaz de agendar as consultas. Do modo que está, a capacidade do Instituto fica ociosa, pois, não se otimizam a racionalização dos serviços. E o povo, paga a conta com a vida!”, reclama a presidente do Sindsaude, Marli Rodrigues.

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