Prometer não é o bastante. O que vai definir esta eleição será o nível de confiança que os eleitores têm nos candidatos. O prometer é comum em todos os candidatos. Juram, registram em cartório, asseguram a paridade, a disparidade, a antiguidade, comprometem-se absolutamente com tudo, marcam até data.
Essa não é a primeira vez que o eleitor de Brasília vive esta situação de se sinalizar data para pagar isso ou aquilo. Aquele que estiver pensando que vai enganar está muito equivocado. O eleitor está de olho e sabe que nestas eleições vai ter cara de todo tipo, inclusive cara de pau.
Saber quem é o político, qual a sua história, qual o seu compromisso e qual o envolvimento que tem com a cidade, tudo isso é muito importante. Porque o DNA de cada um será avaliado por todos os eleitores, inclusive pelos servidores públicos que sempre são vitimas destes algozes que ocupam o Palácio do Buriti para fazer experiências. Como se o Distrito Federal fosse um laboratório onde o governador pode manipular as células, alterar os efeitos.
Os diversos políticos que ocupam o Governo de Brasília tentam de todas as formas mudar a situação como melhor lhes é conveniente. Para isso, eles nem ligam se vai matar um número grande ou pequeno de pessoas. O que importa é dizer que mudou a situação.
Em reportagem do Portal Metrópoles, publicada no último domingo (5), Rollemberg teve a audácia de dizer que “a Saúde continuará sendo prioridade do próximo governo”. Não se sabe qual é o conceito de prioridade do governador, mas se a ideia é continuar algo, sabe-se bem que Brasília terá mais 4 anos de abandono na Saúde, escassez de profissionais, equipamentos sucateados e decisões autoritárias que dificultaram a vida de tantos usuários e servidores. Senhor governador, não perca seu tempo com sofismas e falácias! Saúde não é e nunca foi prioridade em seu desgoverno!
Rodrigo Rollemberg diz que agora a casa está arrumada, ora, ele demorou 4 anos para arrumar a casa? Se tivesse casado com alguém, seguramente, colocaria os filhos em risco e toda a família. Mas vejamos, ninguém fica tanto tempo ‘tentando’ arrumar a casa, sob a desculpa que estava tudo bagunçado e por isso tinha que deixar todas as outras atividades do lar abandonadas: os filhos com fome, quem estava com febre não foi ao hospital, entre outros.
Todas estas desculpas são para dizer que ele estava arrumando a casa. E, no final de 4 anos, ele diz que está tudo certo e enche de promessas. Com estas atitudes, Rodrigo Rollemberg dá um péssimo exemplo e traduz para a sociedade que ele não foi um governador, mas um mero aprendiz. Que foi unanimemente reprovado.
Qualquer candidato que se aventurar no campo das promessas vazias e do ilusionismo, fará companhia a ele no meio do caminho.
#ForaRollemberg
Por Marli Rodrigues