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sábado, 20 abril, 2024

Ministério Público investiga redução de cirurgias e falta de insumos no IHBDF

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Número de procedimentos no primeiro trimestre foi 17% menor que no mesmo período do ano anterior.

Os órgãos fiscalizadores seguem constatando os indícios do que o SindSaúde já aponta há muito tempo: ao contrário do que pregava o governo, as condições no Hospital de Base após sua conversão em instituto (IHBDF) pioraram drasticamente. O Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC-DF) questionou a gestão da unidade sobre a queda na quantidade de cirurgias. A queda foi de 17% com relação ao primeiro trimestre de 2017.

O MPC-DF questiona também a falta de equipamentos e insumos básicos no centro cirúrgico, como ar condicionado e sabão.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O DOCUMENTO.

A cobrança da Corte escancara a morosidade com que a SES-DF trata seus assuntos. O ofício n°267/2018 foi encaminhado ao diretor-presidente do IHBDF, Ismael Alexandrino, em 27 de abril, e respondido pela Gerência do Centro Cirúrgico quase três meses depois, em 5 de julho.

Na resposta, a Pasta informa que das dezesseis salas, quatro estão desativadas por falta de mobiliário como cama cirúrgica e mesas de instrumentação. Alega ainda não ter problemas com aparelhos anestésicos, mas declara que as cirurgias são ainda canceladas por “motivos diversos, entre eles, comorbidades descompensadas, falta de insumos/OPME, etc”.

No primeiro trimestre de 2018, foram realizadas 1.845 cirurgias, 367 a menos que no mesmo período no ano passado.

CLIQUE AQUI PARA VER RESPOSTA DA SECRETARIA DE SAÚDE.

“Como podem suspender serviços e removerem os servidores que estão lá para executá-los? Isso só corrobora o que o SindSaúde sempre disse sobre esse instituto ser um verdadeiro desmonte do Hospital de Base. A propaganda do governo era a de que em dois meses todos os problemas estariam sanados, em um semestre o IHBDF só complicou a vida dos pacientes e servidores”, critica a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues. “Vamos ver qual o resultado prático dessas diligências do Ministério Público. Os pacientes estão morrendo abandonados e a tramitação de perguntas e respostas não vão lhes salvar as vidas! É preciso ação efetiva para acabar com esse genocídio!”, finaliza.

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