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quinta-feira, 18 abril, 2024

Por falta de cateter, SindSaúde denuncia Secretaria de Saúde ao Ministério Público do DF

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Entidade cobra que secretário Humberto Fonseca resolva falta de cateter no serviço público

A presidente do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues, foi até o Ministério Público do Distrito Federal para denunciar a Secretaria de Saúde, na pessoa do secretário Humberto Fonseca, por conta da falta de cateter central de inserção periférica. O equipamento é necessário para tratamento de recém-nascidos com indicação terapêutica de nutrição parenteral por tempo prolongado, para pacientes pós-cirúrgicos de todas as idades e portadores de síndromes.

O sindicato vem denunciando a falta de equipamento na rede pública do DF. No último caso, a falta de cateter colocou em risco a vida de bebês no Hospital de Santa Maria (leia matéria completa). Em dezembro de 2016, o SindSaúde já alertava para o problema.

No documento entregue ao MPDF, o sindicato destaca que: “A situação ganha contornos de conduta omissiva dolosa, uma vez que referida falta de abastecimento foi noticiada por esta entidade sindical desde 2016, quando o uso inadequado dos cateteres foi relatado por servidores lotados em hospitais públicos”.

A presidente Marli Rodrigues afirma que a situação é mais um absurdo praticado pelo governo de Rodrigo Rollemberg.

“Vamos denunciar até o último minuto desse governo incompetente e esperamos que a Justiça faça sua parte para coibir esse tipo de ação de uma gestão cada dia pior”, afirma.

No documento, o SindSaúde solicita que o MPDF apure a conduta dos agentes públicos responsáveis.

Em matéria recente, o SindSaúde mostrou que no memorando SEI 177/2018 (clique aqui para acessar), o chefe do Núcleo de Farmácia Hospitalar do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) alerta os gestores responsáveis pelo abastecimento e decisões estratégicas que o material em tela está em falta e sem processo central de aquisição para o mesmo. Informa ainda a inviabilidade de continuar suprindo o estoque com o uso do Programa de Descentralização Progressiva de Ações da Saúde – PDPAS (verba destinada a pequenas compras, de forma descentralizada, limitada a R$ 8 mil por item).

Em documento SEI memo 28/2018 (clique aqui para acessar), enviado pela Gerência de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES, está informado que a empresa responsável pela entrega dos materiais, que deveria ter ocorrido no dia 09/06/2018, não o fez e nem deu qualquer explicação ou previsão para a falta.

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