Categoria deflagrou greve nesta segunda-feira (15) por atraso no pagamento dos salários; governo diz que só pagará na semana que vem.
Boa parte dos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Distrito Federal amanheceu sem vigilantes nesta segunda-feira (15). Os profissionais iniciaram hoje o movimento paredista devido ao atraso no pagamento dos salários que deveriam ter sido pagos há uma semana.
Inicialmente, governo havia informado que tanto as empresas que prestam serviço de vigilância quanto as de limpeza receberiam somente a partir do começo da próxima semana. No início da tarde, entretanto, a Secretaria de Saúde (SES) mudou a versão e assegurou o pagamento para ainda hoje, até às 18h.
Os hospitais afetados são: Materno Infantil de Brasília (HMIB), de Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Samambaia (HRSam), Guará (HRGu), Sobradinho (HRS) e Planaltina (HRP); além das UPAs de Recanto das Emas, Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Samambaia e Sobradinho.
“Mais uma vez o governo obriga uma categoria a paralisar devido a seus calotes. Nos sensibilizamos com a luta dos vigilantes, que é legítima, mas tememos pela falta que esses profissionais fazem na rede hospitalar. Paciente e servidores da Saúde estão sem qualquer proteção”, lamenta a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.
As paralisações partem da empresa Ipanema, que detém 60% do aglomerado de vigilantes contratados pela Saúde.