Tribunal de Contas do DF analisa orçamento de 2015, primeiro ano de Rollemberg na gestão do DF; “É preciso estar atento”, alerta presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues
O orçamento executado em 2015, quando Rodrigo Rollemberg assumiu o GDF, será analisado hoje (1°/8) pelo TCDF.
Problemas como superestimativas de arrecadação, despesas de gastos com pessoal subdimensionadas, limitações e remanejamentos em fundos foram apontados no relatório do conselheiro Paiva Martins, porém, o documento deve ser aprovado por ele, ainda que com ressalvas.
Naquele ano, governo gastou R$ 27,8 bilhões, mas alega ter fechado o período com déficit de R$ 1,3 bilhão.
Para a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, o momento é de atenção. “É agora que devemos questionar o governo, o porquê de tanta falta de recurso se o DF recebe boa parte de sua verba do governo federal?!”, destaca.
A sindicalista lembra ainda que não é a primeira vez que o governo desrespeita essa limitação fiscal. Em dezembro do ano passado a meta fiscal foi alvo de outro processo, que tamitou no TCDF, acabou arquivado.
“Em 2016, os conselheiros aceitaram as justifivas do GDF, mas já haviam alertado que o descumprimento das metas poderá levar a rejeição de suas contas. São R$343,3 milhões de diferença. É preciso explicar aonde esse dinheiro está sendo aplicado, porque, na saúde que não é”, garante Marli Rodrigues.