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quarta-feira, 24 abril, 2024

Covid-19: Penitenciária Feminina não tem casos em primeiro dia de testes

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

A SES iniciou nesta semana a testagem em massa de detentas e servidores da Colméia.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal começou nesta segunda-feira (4) a campanha de testes rápidos para detecção da Covid-19 em servidores e população carcerária da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), popularmente conhecido como Colméia. A preocupação é o número de infectados na Papuda.

O objetivo da ação é mapear possíveis casos na unidade prisional. Foram aplicados no primeiro dia da semana 232 testes. Todos foram negativos para Covid-19, sendo 120 testes realizados em detentas e 112 em profissionais da Colmeia. A testagem em massa no presídio irá até a próxima quarta-feira (6).

Segundo a gerente de Saúde no Sistema Prisional do DF, Simone Kathia de Souza, os testes seguem um planejamento e um protocolo, dando prioridade à detentas do grupo de risco ou que apresentem algum dos sintomas do novo coronavírus. “Estamos realizando uma triagem e testando, neste primeiro momento, somente as internas com algum sintoma gripal ou que tenha tido contato com alguém infectado pelo coronavírus”, afirmou Kathia.

PAPUDA

O cenário é bem diferente entre os presidiários masculinos e servidores destas unidades. A Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) informou que, até as 17h desta segunda-feira (4), 103 policiais penais seguem com teste positivo para Covid-19 e cinco se encontram recuperados. Em relação aos reeducandos, 166 estão infectados pelo novo coronavírus e 20 se recuperaram.

De acordo com a Pasta, até o momento, já foram aplicados quase mil testes entre internos e policiais penais no DF. A quantidade de testes aplicados faz com que o número identificado de infectados seja grande nos presídios do DF em relação ao restante do Brasil, porém não há na capital nenhum óbito pelo novo coronavírus nas penitenciárias.

Os reeducandos infectados são monitorados por equipes de saúde nas próprias unidades prisionais, os que porventura, apresentarem piora no caso são imediatamente encaminhados para o Hospital regional da Asa Norte (HRAN).

CUIDADOS

Para evitar a proliferação do vírus nos presídios do DF, a Sesip intensificou a limpeza e higienização das unidades, fazendo a assepsia de celas, viaturas e prédios da administração, além da parte externa.

Blocos específicos dentro das unidades foram designados somente para isolamento de presos infectados, assim, preservando os outros reeducandos. As visitas continuam suspensas até o próximo dia 15 de maio, quando o esquema será reavaliado.

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