O fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia foi anunciado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em pronunciamento de rádio e TV, na noite deste domingo (17). Segundo o Governo Federal, esta medida foi possível por causa da ampla cobertura vacinal e da melhora do cenário epidemiológico no país. Um ato normativo será editado nos próximos dias pelo Ministério da Saúde.
Na prática, a emergência de saúde pública possibilitou ao governo federal firmar contratos emergenciais para compra de insumos médicos e imunizantes contra o coronavírus, entre outras medidas.
De acordo com Queiroga, o fim da emergência de saúde pública não significa o fim da Covid-19, por isso é preciso manter os cuidados. “Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal”, disse o ministro.
A emergência sanitária foi declarada em fevereiro de 2020. O primeiro caso de contaminação no Brasil foi no final do mesmo mês. No mês seguinte foi confirmada a transmissão comunitária do novo coronavírus no Brasil.
Segundo último balanço, divulgado pelo MS neste domingo (18/04), o país registrou, desde o início da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes.
Todos os detalhes e como será daqui para frente a condução da pandemia será publicada em uma portaria, o que, segundo o ministro, deve ocorrer nos próximos dias.
- Com informações da Agência Brasil