O Brasil registrou um novo recorde trágico de óbitos nesta terça-feira (6), 4.195 pessoas morreram nas últimas 24 horas, devido a Covid-19. A média móvel do país nos últimos 7 dias, ficou em 2.800 mortes diárias. Os dados divulgados pelo balanço do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), revelou que foram 86.979 novos casos e ao total foram perdidas 336.974 vidas para a doença em todo o país.
No Distrito Federal a média móvel de mortes por Covid-19 demonstrou uma queda nesta terça-feira (6), chegando à notificação de 84 óbitos entre os moradores da capital e 904 novas infecções. No entanto, comparando com 14 dias atras, houve um aumento de 54,8% na quantidade de óbitos. O DF registra desde o início da pandemia, 352.067 contaminações e 6.449 pessoas mortas pela pandemia.
De acordo com a Secretária de Saúde do DF, as pessoas nas faixas etárias de 30 e 39 anos e 40 e 49 anos estão entre os maiores números de casos confirmados. A maior letalidade e mortalidade está na faixa etária do grupo de pessoas com 80 anos ou mais.
Profissionais da Saúde
Dados levantados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), divulgam que em meio ao sistema de saúde em colapso, os profissionais de saúde que se encontram exaustos pelo recorde sucessivos de óbitos também registram um número alto de mortes, desde o começo da pandemia, 5.789 profissionais de saúde perderam a vida para a Covid-19.
De acordo com o último boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz, divulgado ontem (6), “não se pode negligenciar a gravidade do quadro de saturação do sistema de saúde para resposta à elevadíssima demanda colocada pelo número excessivo de casos de covid-19 em praticamente todo o país”.
Importante ressaltar que cada número é uma família que perde alguém que amava. Acompanhe aqui o Memorial Inumeráveis que dedica um espaço à história de vítimas da Covid-19.