A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 recebe nesta quarta-feira (7), o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias. Exonerado do cargo em junho, ele foi acusado de ter pedido propina para realizar a compra da vacina AstraZeneca pelo governo federal, ele nega a acusação.
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A denúncia foi apresentada por Dominguetti, representante da empresa Davati Medical Supply, com sede nos Estados Unidos. Em seu depoimento à CPI, ele afirma que Dias pediu US$ 1 por dose, sendo que a compra seria de 400 milhões de doses do imunizante.
O pedido de requerimento feito pelos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Otto Alencar (PSD-BA), justifica ainda que é preciso esclarecer o suposto envolvimento de Roberto em irregularidades na compra de outro imunizante, a vacina indiana Covaxin.
Para Humberto Costa, Dias teria assinado um “contrato bilionário” para aquisição dessa vacina, que está sendo investigada pela CPI.
O senador aponta que, “o contrato prevê a entrega de 20 milhões de doses, ao valor unitário de US$ 15, no valor total de R$ 1,614 bilhões. Considerada a vacina mais cara do Brasil, o contrato foi firmado com a empresa indiana Bharat Biotech, representada pela empresa brasileira Precisa Medicamentos”, ressalta.