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quinta-feira, 25 abril, 2024

CPI da Covid: Relatório final é lido nesta quarta-feira (20) no Senado

Veja o caminho percorrido pela Comissão que investigou omissões e irregularidades nas ações do governo federal durante a pandemia do novo coronavírus

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SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Instalada oficialmente no dia 27 de abril de 2021, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, teve seu relatório final apresentado nesta quarta-feira (20) pelo relator senador Renan Calheiros (MDB-AL). Foram mais de 6 meses de trabalho, onde foram colhidos mais de 50 depoimentos, 251 sigilos quebrados, 9,4 terabytes de documentos minuciosamente analisados em um total de 64 reuniões realizadas. O relatório final deverá ser votado na próxima terça-feira (27).

O Colapso em Manaus, a velocidade da vacinação no país, mudanças na bula da cloroquina, tratamento precoce, o uso do “Kit Covid”, o Monitoramento da Prevent por parte da ANS, e a demora para a compra de vacinas da Pfizer, foram alguns dos temas mais importantes debatidos nas investigações ao longo da Comissão.

Relatório Final

Na lista com mais de 60 indiciados, estão nomes conhecidos como o do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), com acusações de crimes contra a humanidade, incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo, e crimes de responsabilidade. O ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello e o atual ministro da saúde, Marcelo Queiroga também foram indiciados por vários crimes, entre eles, os crimes de epidemia com resultado em morte e prevaricação, ambos do código penal.

Anteriormente, o relatório projetava o indiciamento de 72 nomes, no entanto, após diálogos com os demais integrantes da comissão, o relator decidiu pela exclusão de quatro nomes da lista de indiciamento, como o nome do pastor Silas Malafaia, que era acusado de disseminação de fake news durante a pandemia.

Logo após a leitura do relatório final, o presidente da CPI da pandemia, Omar Aziz, afirmou que nenhuma autoridade irá engavetar o relatório.

“Presidente, a gente tem um respeito pelo cargo de vossa excelência, vossa excelência é a maior autoridade deste país, mas nós não vamos nos permitir que nenhum cidadão, seja a autoridade que for, possa engavetar esse relatório, esse relatório passa a ser agora não da CPI, mas o relatório das vítimas da Covid, os mais de 600 mil brasileiros”, disse Omar ao finalizar a sessão de leitura do relatório.

Clique aqui e veja a lista completa dos indiciados

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