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quarta-feira, 27 março, 2024

Governo prepara Medida Provisória para centralizar distribuição de vacinas contra Covid-19

Disputa entre protagonismo com vacinação ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

O governo federal estuda uma forma de centralizar toda a vacinação contra a Covid-19 no Brasil. A ideia é editar uma Medida Provisória para requisitar vacinas autorizadas, registradas e produzidas no país. 

A informação foi repassada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao governador de Goiás, nesta sexta-feira (11). 

Na última quinta (10), o governador de São Paulo, João Doria, comunicou o início da produção da vacina Coronavac pelo Instituto Butantã. 

Nos últimos meses, o paulista e o presidente Bolsonaro travaram uma disputa em torno da vacina comprada pelo Estado de SP. 

Proposta do Ministério da Saúde

“Toda e qualquer vacina registrada, produzida ou importada no país será requisitada, centralizada e distribuída aos Estados pelo Ministério da Saúde. Nenhum Estado vai fazer politicagem e escolher quem vai viver ou morrer de Covid-19”, escreveu o governador goiano nas redes sociais. 

Segundo Ronaldo Caiado, o ministro afirmou que fechou a compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer. Em janeiro, virão 500 mil doses para dar início à vacinação do grupo de risco em todos os Estados brasileiros. 

Pazuello teria dito que “nenhum brasileiro será deixado para trás”. Em seu discurso, o ministro voltou a defender um plano nacional de imunização, com muita ênfase no “nacional” – mais uma vez, em crítica aberta a João Doria.

Resposta paulista

No Twitter, João Doria reagiu com indignação à informação repassada pelo governador de Goiás. 

“Os brasileiros esperam pelas doses da vacina, mas a União demonstra dose de insanidade ao propor uma MP que prevê o confisco de vacinas. Esta proposta é um ataque ao federalismo. Vamos cuidar de salvar vidas e não interesses políticos”, escreveu no Twitter.

Vacinação no Brasil

Apesar do início da vacinação em outros países do mundo, o Brasil ainda não tem um plano nacional de vacinação. O documento é alvo de disputas políticas e desentendimentos entre técnicos no Ministério da Saúde.

Entre as falhas apontadas pela comunidade médica-científica, destaca-se a aposta da administração brasileira em somente uma vacina — a produzida pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford.

Agora, o governo tenta comprar doses da Pfizer. O estado de São Paulo tem contrato com a farmacêutica Sinovac, que produz a Coronavac em parceria com o Instituto Butantan. As doses já estão sendo produzidas no Brasil, mas, em âmbito federal, ainda não há registro de interesse na compra.

Acompanhe todas as notícias sobre as vacinas contra o novo coronavírus

Com informações da Globo.com e Metropoles

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