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terça-feira, 23 abril, 2024

Vacina da gripe chegou a 64% do público no DF; campanha vai até esta sexta

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Público-alvo é composto por 687,1 mil pessoas; até esta quinta, 467,3 mil já tinham recebido a vacina. Campanha começou em 17 de abril, e já teve ‘dia D’.

Termina nesta sexta-feira (26) a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Até esta quinta (25), apenas 64,14% das 687,1 mil pessoas que compõem os “grupos de prioridade” da vacinação no Distrito Federal tinham recebido a imunização, segundo o Ministério da Saúde. A campanha começou no dia 17 de abril e, desde então, vacinou 467,3 mil pessoas na capital.

Em todo o país, apenas 35,1 milhões de pessoas foram vacinadas. Considerando o público-alvo da campanha, de 54,2 milhões de pessoas, a eficácia da campanha gira em torno dos 64,7%, similar ao dado do DF.

Crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, grávidas, mães que tiveram bebê há menos de 45 dias, profissionais de saúde e pessoas com 60 anos ou mais estão entre os que já podem se vacinar. Também estão no grupo prioritário presos, funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e professores, que foram incluídos no grupo de risco este ano.

O grupo com menor cobertura vacinal até o momento é o de crianças, com 40% da meta atingida. Entre as gestantes, 49,5% foram vacinadas até esta quinta. A cobertura é maior entre idosos (82,3%) e professores (81,1%).

Mesmo com o fim da campanha nesta sexta, quem pertencer ao público-alvo ainda poderá se vacinar nas próximas semanas. As doses estão disponíveis em 130 dos 180 postos de saúde de Brasília, de segunda a sexta, das 8 às 17 horas.

De acordo com o Ministério da Saúde a vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A pasta assegura que a vacina é segura e uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações decorrentes de quadros de gripes.

Mortes por gripe no DF
De acordo com a Secretaria de Saúde, em 2017 não houve registro de morte por influenza A H1N1. Apesar disso, duas mortes foram registradas por influenza A H3 – a “gripe comum”.

De acordo com a pasta, a segunda morte foi no último dia 4. A vítima é uma mulher de 52 anos, que já tinha doenças crônicas. Ela sofria de pneumopatia, de doença cardiovascular crônica e de obesidade. O outro caso foi divulgado no dia 27 de abril. A vítima foi uma mulher de 43 anos que, de acordo com o governo, também era portadora de uma doença crônica (diabetes). Segundo o boletim da secretaria, as mortes ocorreram no Riacho Fundo I e no Itapoã.

Em 2016, no mesmo período, foram registrados 12 mortes, sendo 10 relacionadas ao Influenza A H1N1, um por Adenovírus e o outro por Metapneumovírus.

Casos de gripe no Brasil em 2016 foi alto
Em 2016, houve 12.174 casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza no país. A SRAG é uma complicação da gripe. Houve ainda 2.220 mortes, número alto em comparação a anos anteriores.

Do total de óbitos, a maioria (1.982) foi por influenza A/H1N1. Este foi o maior número de mortes por H1N1 desde a pandemia de 2009, quando 2.060 pessoas morreram em decorrência do vírus no Brasil.

Como evitar a transmissão:

Frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento;

Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir e higienizar as mãos em seguida;

Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos e garrafas;

Manter os ambientes bem ventilados;

Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;

Evitar aglomerações e ambientes fechados;

Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Fonte: G1 DF

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