Expectativa da Secretaria de Saúde era de que 200 mil pessoas fossem atendidas neste sábado. Campanha continua até 26 de maio.
O Dia de Mobilização Nacional para vacinação contra a gripe, realizado neste sábado (13) em todo o país, não alcançou a meta de imunização esperada pela Secretaria de Saúde do DF. A pasta pretendia vacinar cerca de 200 mil pessoas durante o “Dia D”. Segundo o balanço parcial, 99.251 pessoas procuraram os 143 postos, que funcionaram das 8h às 17h.
A secretaria quer vacinar 687.155 pessoas até 26 de maio. Na última sexta-feira (12), a pasta afirmou que 38% da população – 261 mil pessoas – foram imunizadas. Quem faz parte do público-alvo da campanha e não tomou a vacina neste sábado (13) poderá ir às salas de vacinação das unidades de saúde a partir de segunda-feira.
O secretário de saúde, Humberto Fonseca, explicou que a vacina não causa a gripe e que, portanto, a população não precisa se preocupar. “Não há risco de causar a doença. [Essa imunização] É diferente de outras vacinas que têm o vírus ativado”, apontou.
A contraindicação é para pessoas em estado febril — apenas enquanto durar a situação —, alérgicas a ovo e que já tiveram síndrome de Guillain-Barré.
Público-alvo
Podem se vacinar crianças, gestantes, mães há menos de 45 dias, profissionais de saúde, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pacientes com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
Os professores das redes pública e privada do Distrito Federal foram incluídos pela Secretaria de Saúde no grupo de risco da vacinação contra a gripe deste ano. Em 23 de maio, a pasta organizará uma campanha em alguns colégios do DF para imunizar os docentes e, assim, educar as crianças sobre a importância da vacina.
Mortes confirmadas em 2017
Na semana passada, a Secretaria de Saúde confirmou a segunda morte pelo vírus respiratório influenza A H3, conhecido porpularmente como o da gripe. De acordo com a pasta, a vítima foi uma mulher de 52 anos, que já tinha doenças crônicas. Ela sofria de pneumopatia, de doença cardiovascular crônica e de obesidade.
O outro caso foi divulgado no dia 27 de abril. No caso, a vítima foi uma mulher de 43 anos que, de acordo com a pasta, também era portadora de uma doença crônica (diabetes). Segundo o boletim da secretaria, as mortes ocorreram no Riacho Fundo I e no Itapoã.
Em 2016, no mesmo período, foram registradas 12 mortes, sendo 10 relacionadas ao Influenza A H1N1, um por Adenovírus e o outro por Metapneumovírus.
Fonte: G1 DF