28.5 C
Brasília
sexta-feira, 19 abril, 2024

Instituto Hospital de Base ainda tem 20 leitos de UTI bloqueados

Saiba Mais

SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Ao todo, 17% dos leitos de UTI na Rede Pública do DF estão parados, maioria por falta de profissionais

Não é de hoje que são publicadas notícias de pacientes que precisam entrar na Justiça para conseguir atendimento em uma Unidade de Terapia Intensiva no DF. O SindSaúde já apontou que 1.261 usuários morreram à espera de um leito de UTI na rede pública entre 2015 e julho de 2017. E a perspectiva não é boa: no acesso de leitos de UTI da SES, administrado pela Gestão de Leitos dos Hospitais da Rede SES/DF, dos 392 leitos disponíveis hoje na rede, incluindo as unidades conveniadas, 69 estão parados por algum motivo.

Na lista, estes leitos são divididos por hospitais e por tipo a que se dirigem. O fator mais preocupante é que 37 leitos estão indisponíveis por falta de recursos humanos, ou seja, não há profissionais para estes atendimentos – só no Instituto Hospital de Base são 20 leitos bloqueados por insuficiência de servidores.

As datas dos bloqueios variam, mas em sua grande maioria são desde 2016. No Hospital Materno Infantil de Brasília são 9 leitos bloqueados pelo mesmo motivo.

base uti

Manutenção

Outro fator que restringe o uso de leitos de UTI da rede pública, segundo a lista, é a manutenção. Até aí tudo bem, tendo em vista que estes aparelhos precisam de recorrentes cuidados, o que impressiona é que dois leitos no HMIB estão nesta situação desde maio de 2015.

No Hospital Regional de Sobradinho, um dos leitos está em manutenção desde novembro de 2017. No Hospital Regional do Gama, são quatro leitos em conservação desde abril deste ano.

Existem ainda outros 23 leitos que estão bloqueados por motivo de reserva no sistema. São 12 no Hospital São Mateus, cinco no Hospital Universitário de Brasília, um no Hospital Regional da Asa Norte um leito e dois no HRS – alguns com reserva desde outubro e novembro de 2017.

“Muito nos admira que o instituto do Rollemberg não resolveu pendências de RH para UTI desde 2016. Qual é o interesse por trás disso? Enquanto convênios são discutidos, pacientes morrem esperando uma chance de atendimento digno. O que era para ser um direito virou um desafio no DF”, diz a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

Mais servidores recebem pagamentos por direitos garantidos, quase 15 mil reais pagos

O departamento jurídico do SindSaúde continua a lutar incansavelmente pelos direitos dos servidores, resultando em pagamentos semanais para dezenas...

A ponta do Iceberg da triste realidade da saúde pública do Distrito Federal

A face visível do problema da saúde pública no Distrito Federal revela-se através de um cenário alarmante: metade das...

SindSaúde e trabalhadores do IGES/DF aprovam acordo coletivo de 2024 em assembleias

SindSaúde e trabalhadores do Iges/DF aprovam, com ressalvas, o acordo coletivo de 2024 em assembleias realizadas nas unidades do...
- Advertisement -spot_img
- Publicidade -spot_img