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terça-feira, 16 abril, 2024

Abandono que causa dor e desespero aos pacientes do DF

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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Matéria do Portal Metrópoles conta história de homem que o pé apodreceu enquanto ele aguarda vaga para cirurgia no HRT

O SindSaúde mostra diariamente que saúde pública no Distrito Federal está abandonada. Nesta quinta-feira (18), uma matéria do Portal Metrópoles conta a triste história de um paciente diabético, 58 anos, que espera para fazer uma cirurgia desde 19 de setembro após um acidente automobilístico. De acordo com a família, por falta de tratamento e curativos adequados a infecção se espalhou rapidamente, o que ocasionou uma necrose avançada no pé direito, que agora precisa ser amputado. O usuário segue internado sem previsão para o procedimento.

LEIA A REPORTAGEM COMPLETA:

O ano de 2018 começou com uma tragédia para a família de Edwards Marques da Silva. O homem, de 58 anos, sofreu um acidente gravíssimo enquanto trafegava pela BR-040, vindo de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. O motorista de um carro que seguia no sentido contrário ao dele perdeu o controle, invadiu a pista e atingiu o veículo em que a vítima estava. Como resultado da batida, o Edwards teve fraturas múltiplas na tíbia, úmero, costela e fêmur. Os dentes também foram quebrados com o impacto. Hoje, 10 meses depois, ele está à espera de vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ser operado.

A família de Edwards enfrenta um drama longe de ter fim. Vivendo em hospitais desde janeiro, o homem, inicialmente, foi levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). “Com muito custo, conseguiu sobreviver e fizemos a transferência dele para o Distrito Federal”, conta a irmã Edilene Marques, 56, que está desesperada.

Em abril deste ano, o contador foi internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade de referência em tratamento de queimados no DF. De lá, passou para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), graças a uma determinação judicial.

Entre indas e vindas, o homem colecionou problemas e viu seu quadro de saúde agravar em decorrência da diabetes. A fragilidade imunológica provocada pela doença contribuiu para que ele contraísse uma septicemia – grave infecção no sistema sanguíneo.

De acordo com Edilene, a “falta de curativos e tratamento adequado” contribuiu para que a infecção se alastrasse rapidamente pelo organismo do irmão, causando uma necrose avançada de parte do seu pé direito, que precisa ser amputado.

O ano de 2018 começou com uma tragédia para a família de Edwards Marques da Silva. O homem, de 58 anos, sofreu um acidente gravíssimo enquanto trafegava pela BR-040, vindo de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. O motorista de um carro que seguia no sentido contrário ao dele perdeu o controle, invadiu a pista e atingiu o veículo em que a vítima estava. Como resultado da batida, o Edwards teve fraturas múltiplas na tíbia, úmero, costela e fêmur. Os dentes também foram quebrados com o impacto. Hoje, 10 meses depois, ele está à espera de vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ser operado.

A família de Edwards enfrenta um drama longe de ter fim. Vivendo em hospitais desde janeiro, o homem, inicialmente, foi levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). “Com muito custo, conseguiu sobreviver e fizemos a transferência dele para o Distrito Federal”, conta a irmã Edilene Marques, 56, que está desesperada.

Em abril deste ano, o contador foi internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade de referência em tratamento de queimados no DF. De lá, passou para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), graças a uma determinação judicial.

Entre indas e vindas, o homem colecionou problemas e viu seu quadro de saúde agravar em decorrência da diabetes. A fragilidade imunológica provocada pela doença contribuiu para que ele contraísse uma septicemia – grave infecção no sistema sanguíneo.

De acordo com Edilene, a “falta de curativos e tratamento adequado” contribuiu para que a infecção se alastrasse rapidamente pelo organismo do irmão, causando uma necrose avançada de parte do seu pé direito, que precisa ser amputado.

“Desculpas”

Edward aguarda pela cirurgia de amputação do pé direito desde o dia 19 de setembro. Quando deu entrada no HRT com necrose no membro, a irmã conta ter pedido ajuda aos órgãos públicos, incluindo a Defensoria Pública do Distrito Federal e a Secretaria de Saúde. “Recorremos oito vezes para tentar agilizar o processo de recuperação. Os médicos nos dizem que faltam luvas, curativos e, agora, que ele precisa ser internado na UTI, mas não há leito”, ressaltou.

Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que “o paciente é acompanhando pela unidade de nefrologia do hospital, onde realiza sessões de hemodiálise, e faz tratamento para pé diabético”.

Segundo a secretaria, Edwards passou por duas cirurgias no dia 26 de setembro e um novo procedimento era previsto para a última segunda-feira (15/10). No entanto, devido “às comorbidades apresentadas, não pode se submeter a uma cirurgia sem a retaguarda de um leito de UTI com suporte dialítico”.

A pasta assegurou, em nota, que o paciente está inserido na Central de Regulação de UTI da Secretaria de Saúde e “continuará recebendo toda a assistência necessária até que o procedimento ocorra”.

O drama de Edwards não é isolado. Em diversas reportagens, o Metrópoles vem mostrando a situação precária da saúde pública do Distrito Federal. Em um dos casos, um homem chegou a ter ataque de fúria após ser informado que o filho não seria atendido no HRT porque o menino não estava em estado grave. Ele quebrou móveis e objetos da sala de triagem da unidade de saúde e acabou preso.

Em outra reportagem, de agosto deste ano, o Metrópoles revelou que os pacientes eram “jogados” de um hospital para outro, após o governo determinar que a atenção primária seria feita nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

 

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/saude-df/pe-de-paciente-apodrece-enquanto-ele-aguarda-vaga-para-cirurgia-no-hrt

 

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