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terça-feira, 23 abril, 2024

Geração sangrenta

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SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

O desejo de retaliação é maior do que a empatia com a dor do outro. Esse governo torpe sobrevive de politicagem.

Pela primeira vez na história da capital do País, população, servidores públicos, parlamentares, sindicatos, órgãos de fiscalização e controle social compartilham da mesma opinião: Brasília está sob o pior governo.

Em 2016, foi necessário o voto de 17 deputados para derrubar o decreto da mordaça, proposto no ano passado pelo governador Rodrigo Rollemberg. Sem contar o “discurso dúbio”, que quando era candidato se posicionava contra as Organizações Sociais (OSs), e hoje as defende com unhas e dentes. Principalmente, quando o assunto é a criação do Instituto Hospital de Base.

“A receita” para melhorar a assistência à saúde da população assinada pelo governador e o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, é o sucateamento do serviço público por completo.

São R$550 milhões ao ano investidos no Hospital de Base, valor que pode ser comparado ao superfaturamento do Mané Garrincha, na ordem de R$ 2 bilhões.

Atualmente, essa quantia é o assombro dos governantes da Operação Lava-Jato. Mas, Rollemberg parece não temer a algo semelhante no futuro. Como o desencadeamento de uma operação titulada de “blood generation” (geração sangrenta).

“É o governo do falta tudo e da instalação de um novo sistema de corrupção. Não resolve os problemas, só cria portarias que destroem os direitos adquiridos e projeta mecanismos de roubo. Essa é a especialidade desse governo incompetente”, denuncia Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde.

E para completar o circo, o GDF ignora os problemas que preocupam os brasilienses, como a greve de 24 dias dos professores, o caos na Saúde, a operação tartaruga da Polícia Civil e o aumento da passagem de ônibus. São três anos sem avanços.

“O governador, dentro de um processo de arrogância política jamais vista, publica todos os dias uma nova portaria e intimida os servidores públicos para cumprirem aquilo que chega a ser inconstitucional”, destaca Marli.

Entretanto, o SindSaúde retoma a realidade e lembra que a gestão não é vitalícia. Esse ano é pré-eleitoral e o voto é possibilidade de uma nova construção.

“Vai passar rápido. Precisamos renovar nossas forças, todos os dias, para suportar a pressão que estamos passando”, incentivou a sindicalista.

O sindicato está atento a esse cenário de “Vamos saquear o Brasil, vamos faturar um milhão”, juntamente com a força-tarefa da Câmara Legislativa e as ações judiciais.

Marli Rodrigues finaliza com uma sugestão de quem tem experiência com a saúde pública do DF. “Rollemberg precisa entender que ele não pode administrar o DF como se ele estivesse administrando sua cozinha ou seu haras. Ele precisa compreender que trabalhamos com vidas. Quem cuida de pessoas, são seres humanos também, os quais têm família, dores e compromissos”.

Seguimos fortes na campanha #TodosContraRollemberg!

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