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Sequelas do desgoverno: Dívida de R$ 66 milhões causa corte de refeição para servidores

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Em Ceilândia e HMIB houve suspensão da alimentação durante 24 horas por débitos deixados pelo governo Rollemberg

O ex-governador Rodrigo Rollemberg já está há quase um ano fora do governo, mas até hoje os servidores sofrem com as heranças deixadas por uma gestão ineficiente. Há alguns dias, os hospitais Regional de Ceilândia (HRC) e Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) tiveram suspensão de refeições para os servidores no refeitório por conta de dívidas, um total de R$ 66 milhões, deixadas pelo ex-chefe do Buriti.

Em nota informativa, a empresa Sanoli Indústria e Comércio de Alimentos Ltda, responsável pelo fornecimento de alimentação de quase toda a rede de Saúde do DF, explicou que, diante das dívidas que existem desde 2014, a empresa precisou suspender a alimentação para os servidores no refeitório a fim de manter estoques mínimos para pacientes e acompanhantes.

“Estamos, a partir do almoço de hoje, 22 de novembro, suspendendo o fornecimento aos servidores no refeitório desta unidade, cujos estoques encontram-se em nível crítico”, dizia a nota. A suspensão durou 24 horas e foi normalizada, segundo a assessoria de imprensa da Sanoli.

Dívidas

Os R$ 66 milhões devidos pelo GDF para a Sanoli são valores referentes à antiga gestão, de Rodrigo Rollemberg, relativos ao fornecimento de alimentação entre 2014 e 2018.

“Mais uma herança que os servidores estão pagando por conta da incompetência e falta de gestão de Rollemberg. Um absurdo que os funcionários acabem pagando por isso”, comentou a presidente do SindSaúde-DF, Mari Rodrigues.

Segundo a nota da Sanoli afixada no refeitório do HMIB e do HRC, a Secretaria de Saúde foi alertada reiteradas vezes sobre a “gravidade do momento e risco de falta de gêneros alimentícios e de pessoal”. Não há registro de dívidas deste ano de 2019.

A Sanoli produz e distribui 800 mil refeições para unidades hospitalares mensalmente. Dos 2,5 mil funcionários da empresa, mil têm dedicação exclusiva aos 7 hospitais e 3 UPAs.

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