As comemorações da marca de mil dias do governo de Rodrigo Rollemberg, no fim de setembro, não encontraram eco nos quatro cantos de Brasília. Trabalhadores, população, crianças, idosos… A incompetência desta gestão tem atingido a todos.
Se os dias marcam em mil, o nível de promessas mentirosas atinge 100%. Rollemberg não conseguiu cumprir com nada do que propôs em campanha. Era ele, afinal, quem bradava aos quatro cantos ‘DINHEIRO TEM, O QUE FALTA É GESTÃO’. Foi só adentrar os confortáveis gabinetes do Palácio do Buriti para ignorar seu próprio bordão e usar uma providencial suposta falta de recursos para se negar a fazer absolutamente tudo.
Foi um verdadeiro ‘Vendedor de Ilusões’, como já mostrou o SindSaúde. Esses mil dias estão assinalados com sangue, suor e sofrimento. É o governo da ausência.
E como sofre o povo. Uma das coisas mais graves foi o total abandono da saúde. Fecharam pediatrias, achincalharam a atenção básica, sumiram com reagentes para exames vitais, negaram atendimento a inúmeros pacientes… A lista de irregularidades é infinita.
Derrubou casas, templos religiosos, tentou implementar as organizações sociais e ainda tenta emplacar o Instituto Hospital de Base (IHBDF), tudo sob motivações no mínimo duvidosas, com origem lá nos seus tempos de campanha — vão de Mustafá à famosa marca de cosméticos.
No meio de tudo isso, escolheu o servidor como principal alvo. Descumpriu leis, atrasou pagamentos e, por fim, propiciou um verdadeiro saque às aposentadorias. O governador se esquece que é o servidor público uma das principais engrenagens que move a economia do DF. Parece ignorar ainda mais que o trabalhador tem voto e memória.
A única contagem que interessa é daqui até 2018: faltam 446 dias para o fim desta gestão. Hoje não há comemoração, apenas um grito preso na garganta: basta, Rollemberg! Ninguém aguenta mais.