Balanço quadrimestral reúne dados de gastos e ações entre janeiro e abril. Dia marca prazo limite para indicações à vaga aberta no Tribunal de Contas.
Deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal se reúnem na manhã desta terça-feira (24) com o secretário de Saúde, Fábio Gondim, para conhecer a atuação da pasta nos quatro primeiros meses deste ano. O Relatório de Gestão com dados de janeiro a abril deve ser apresentado à Comissão de Fiscalização, Transparência e Controle a partir das 10h, em audiência pública.
As informações apresentadas por Gondim se referem ao período em que a pasta era comandada pelo ex-secretário João Batista de Sousa. Em junho, o ex-gestor apresentou balanço do setor no plenário da Câmara e citou problemas críticos das unidades de atendimento. Segundo Souza, a área precisaria contratar 17 mil profissionais de saúde para sair da crise.
Gondim assumiu o cargo em agosto. Duas semanas depois ele foi ao Legislativo para falar sobre os problemas da área. O secretário pediu uma “trégua” aos distritais e aos órgãos de controle e afirmou que as cobranças e pedidos de informação estavam “desmotivando” o trabalho na pasta.
Na reunião desta terça, ele também deve reforçar o pedido do GDF para que os parlamentares destinem as emendas deste ano para cobrir o rombo na saúde. O governo diz precisar de R$ 400 milhões até o fim do ano e que a “renúncia” de investimentos poderia contribuir com até R$ 288 milhões para reforçar o caixa do segundo semestre.
Vaga no TCDF
Termina nesta terça o prazo para que os deputados distritais e partidos com representação na Câmara apresentem candidatos para uma vaga no Tribunal de Contas do DF. O cargo está vazio desde que o conselheiro Domingos Lamoglia, investigado por suposta participação no mensalão do DEM, renunciou ao posto, no último dia 10.
A vaga em aberto é uma das quatro que “pertencem”, por regimento, à Câmara Legislativa. Até esta segunda, a única candidatura registrada oficialmente era a do deputado Dr. Michel (PP). O nome do novo conselheiro precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e ser aprovado em plenário.
Um servidor de carreira do tribunal protocolou candidatura na última semana, mas o regimento da Câmara diz que apenas deputados distritais e partidos podem fazer a indicação. Se o nome do servidor não for “chancelado” dessa forma, a candidatura deve ser impugnada na CCJ.
Fonte: G1