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quarta-feira, 24 abril, 2024

Presidente comenta demissão de Secretário de Saúde

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SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

O governador está de parabéns por ter afastado de vez o secretário de Saúde na quinta-feira (21), pois um gestor que não entende o momento de sofrimento de um paciente não é apto para assumir tal cargo. E dizemos mais. Esta atitude já deveria ter sido tomada há muito tempo.

Não é primeira vez que o agora ex-secretário porta-se dessa forma. Em muitas ocasiões, notamos que sua postura ríspida e intolerante atrapalhou o bom funcionamento dos hospitais e também negociações em prol da categoria. Faltava sensibilidade para gerir uma pasta tão sensível como a Saúde.

O SindSaúde  repudia a infeliz declaração que culminou em sua demissão. Os nomes pronto-socorro e emergência já dizem tudo, ou seja, não há hora imprópria, devem estar disponíveis a qualquer momento. A população não tem um mau hábito de procurar os hospitais a noite, e sim o direito de ser atendida dignamente. Gente precisa ser tratada como gente.

Essa crítica absurda reflete o comportamento que ele adotou com os servidores. Durante movimentos de enfretamento, obtivemos tratamentos até piores. Esse tipo de humilhação foi repetida inúmeras vezes nos últimos quatro anos, só que nos bastidores. Agora, finalmente tornou-se pública e algo foi feito a respeito.

Talvez esse lamentável ocorrido explique por que milhões foram investidos e muito pouco foi colhido: muitos gestores não estão preocupados em manter o bom diálogo. O então secretário andou em descompasso. Se o governador não sabia como era o miolo administrativo da Secretaria de Saúde, o que foi à TV foi apenas a ponta do iceberg.

A demissão do secretário foi uma atitude mais do que sensata. É isso o que a população espera, um governo com pulso firme para dar basta aos abusos. Aproveitamos o ensejo para alertar que se governador colocar uma ‘lente de aumento’ na saúde pública do DF, perceberá que há muitos gestores, verdadeiros irmãos-siameses espalhados por toda a rede (no Gama, Taguatinga, e tantas outras regionais…), que precisam levar o mesmo destino.

Quem sabe, agora, questões que estão empacadas na Secretaria de Saúde, como a concessão das 40 horas, aposentadorias, reposicionamento, remoções, e muitas outras sejam finalmente resolvidas, pois constatamos que há investimento para tanto.

Sei que as perseguições aumentarão após esse pronunciamento, mas, ouso dizer, alguma vez foi diferente?

Marli Rodrigues

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