Acidente aconteceu no Pistão Sul; vítima mais nova teve ferimento leve. Outra sofreu fratura nos ossos e teve suspeita de traumatismo craniano.
Uma viatura da Polícia Militar atropelou duas mulheres que atravessavam a rua em uma esquina do Pistão Sul, em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, na noite desta segunda-feira (27). De acordo com os policiais, elas estavam fora da faixa de pedestres e o semáforo estava aberto para carros. Imagens feitas com celular mostram momentos depois do acidente.
As vítimas têm 25 anos e 34 anos. A mais nova teve ferimentos leves, mas a outra fraturou o braço, o tornozelo e a perna e teve suspeita de traumatismo craniano. Elas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu, mas esbarraram em um problema: o Hospital Regional de Taguatinga estava superlotado, e o tomógrafo da unidade estava danificado.
“Ela vai ser removida agora pela equipe do Samu de suporte avançado para o Hospital de Base”, disse o bombeiro Humberto Batista. “A nossa maca está com paciente porque também está faltando maca no hospital. […] A viatura fica imobilizada porque não pode sair sem maca daqui. A gente tem maca reserva no hospital, mas essas macas já estão, devido à superlotação, já estão todas utilizadas.”
Por e-mail, a Secretaria de Saúde disse que havia 157 pacientes internados na emergência do hospital, sendo que a capacidade de lotação é 58. Também declarou que a paciente foi encaminhada a outra unidade, e que já foi solicitado o conserto do tomógrafo. Enquanto isso, o atendimento ocorre em Samambaia.
O acidente aconteceu às 22h. As mulheres voltavam do trabalho, em uma loja de conveniência de um posto de gasolina de Águas Claras, e desceram do ônibus perto do local do acidente para pegar outro coletivo.
Pai da mais jovem, Elias Francisco da Silva disse que a filha passa bem. A outra mulher foi transferida para o Base por volta de 1h30.
“Vai ter que fazer uma cirurgia, quebrou o fêmur, o braço”, explicou o irmão, Marivaldo Torres, após conversar com o médico que a acompanhava. “Aqui [hospital de Taguatinga] não tem nada, está faltando tudo aqui, como sempre, né?”.
Fonte: G1 DF