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sexta-feira, 19 abril, 2024

Perseguição e maus tratos no Centro de Saúde n° 1 do Gama

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

O abuso de poder e perseguição foram algumas das reclamações feitas pelos servidores do Centro de Saúde n° 1 do Gama. Segundo os profissionais que trabalham lá há mais de 30 anos, a enfermeira Célia Regina da Costa Silva, que é a gerente da unidade, persegue e trata com descaso todo e qualquer colaborador.

“O Centro de Saúde sempre foi um ambiente agradável de trabalho, mesmo com todos os problemas de falta de material conseguimos dar um jeito, tiramos do nosso bolso, fazemos vaquinha para comprar… Mas falta de educação e perseguição não podemos e nem vamos aceitar isso”, afirmou uma servidora.

Para piorar a situação, o ponto é trancado! Isso mesmo, o aparelho que registra a entrada e saída de todos os profissionais de saúde fica debaixo de placas de ferro e só quem abre é a gerente. “É inadmissível um tratamento desses com os servidores e esse ponto trancado. Isso é um desrespeito. É um absurdo o que essa senhora está fazendo com todos. Eles estão infelizes com os maus tratos que vêm sofrendo da chefia. Isso não vai ficar assim”, garante Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde.

Ponto eletrônico trancado com chapas de ferro e cadeado

Para ela, é um desperdício de profissional. “A pessoa é qualificada para procedimentos de saúde, atuar na ponta e vira guardiã de chave de ponto?”, afirmou.

O SindSaúde convoca a todos os profissionais de saúde e a comunidade para, na próxima terça-feira (25), participar de um ato de protesto contra a posição da gerente do CS1 do Gama e todos que compactuam com suas atitudes como o desrespeito imposto. “Isso vai na contramão da política de resgate do servidor explanada por Fábio Gondim, atual secretário de Saúde”, disse Marli Rodrigues.

Durante toda a reunião, os profissionais, que compareceram se mostraram deprimidos e chorosos. A enfermeira diz que tranca o ponto com a orientação da Secretaria de Saúde e o coordenador Geral da Regional de Saúde, Jules Rimet de Aguiar Silva, sabe da situação e compactua com os maus tratos aos servidores.

“Num momento de crise é preciso união e não deixar os servidores ficarem acuados, o que provoca depressão. O resultado já conhecemos…”, finalizou.

  

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