Motoristas que compõem o quadro da Secretaria de Saúde (SES-DF) reuniram-se no último sábado (15/02) no Parque de Apoio para definir a pauta de reivindicações da categoria. Na reunião convocada pelo SindSaúde, foram eleitas lideranças do movimento em prol da valorização profissional e levantados os principais problemas. O assédio moral, o sucateamento da frota e o exercício da atividade por trabalhadores que não pertencem à categoria foram as principais reclamações.
A comissão eleita durante a assembleia, composta por Marques, Leão Magno e Jeferson, lidera o movimento por melhorias. Segundo eles, alguns veículos estão na ativa há mais de 30 anos. “Outro problema é que a fiscalização da manutenção por parte da gerência do Parque de Apoio é ineficiente, pois muitos carros vão para o conserto e voltam com o mesmo defeito. Além disso, algumas ambulâncias chegam a ficar um mês na manutenção”, contam os servidores.
A categoria queixa-se ainda de que outros profissionais, que não são motoristas concursados, têm permissão, graças ao Decreto n°32.880/2011 do Governo do Distrito Federal (GDF), para dirigir veículos operacionais. “Além de caracterizar desvio de função, esses servidores, denominados autorizados, não possuem especialização para tal função”, relata a comissão.
Segundo os trabalhadores, o número de ‘autorizados’ ultrapassa a marca de 700 profissionais. “O quadro dos motoristas não está sendo respeitado”, avalia a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues. O departamento jurídico do sindicato estuda medidas para resolver a situação.