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quarta-feira, 24 abril, 2024

Diretoria avalia última greve e define próximos passos da mobilização

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Diretores e delegados sindicais do SindSaúde reuniram-se no fim da tarde de quinta-feira (19) para discutir a atual crise política entre os servidores e o GDF que tem atravancado inúmeras conquistas de diversas categorias, dentre elas as leis n° 5.008/2012 (Gata), n° 5.174/2013 (20 horas) e n° 5.249/2013 (especialistas). Na ocasião foi feito um relato com o histórico da greve, lembrando cada passo do movimento para que os membros da direção pudessem tecer seus comentários a respeito. Por fim, foram definidos os próximos passos do estado de greve que já está em vigor.

No histórico apresentado pela presidente Marli Rodrigues não ficaram de fora momentos emblemáticos da última greve, como as manifestações na Praça do Buriti, o enterro simbólico do governador, a perseguição aos bravos servidores da Farmácia de Alto Custo e a ocupação do foyer da Câmara Legislativa (CLDF).

As principais dificuldades também foram apontadas. Entre elas, a judicialização da greve, a ameaça constante de corte do ponto dos 22 dias de paralisação e a inabilidade de negociação do governo. “Hoje estamos falando de tudo o que aconteceu para determinar o próximo movimento”, explicou Marli. Posteriormente, foi aberta fala para que todos os membros da direção apresentassem suas impressões.

Interferência
Um ponto amplamente discutido foi o reflexo negativo provocado por outro sindicato nas negociações com o governo. “Esta entidade sugeriu ao GDF discutir um novo calendário para a redução na jornada de 24 para 20 horas, algo que é determinado pela Lei n°5.174 e já estava em vigor desde setembro. Foi isso que gerou a circular n°060, uma manobra do governo para tentar impedir a aplicação da lei. Não existe isso de se contestar lei. Ela é para ser cumprida e pronto. O que está em debate é o pagamento dos impactos financeiros”, explicou Marli. Um ofício foi encaminhado pelo SindSaúde ao Chefe da casa Civil, Sérgio Sampaio, e ao secretário de Saúde, Fábio Gondim, contestando a criação de qualquer grupo de trabalho que tente interferir no que manda a lei.

Próximos passos
Alguns pontos cruciais para a retomada da luta em 2016 já começam a tomar forma. A criação da Escola de Greve do SindSaúde, que tem como intuito formar verdadeiras lideranças, terá início na 2ª quinzena de fevereiro.

Voto de repúdio
A diretoria repudiou veementemente a chefia do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) que, segundo relatos, está ameaçando os profissionais de enfermagem com o corte no recesso de fim de ano devido aos dias parados na greve. “Isso não tem procedência, afinal, a reposição desses dias já está sendo negociada com o governo”, elucidou a presidente do SindSaúde. Eles repudiaram também o ponto cortado da categoria médica.

A direção deve se reunir novamente no início do próximo ano.

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