A direção do SindSaúde conseguiu do governo compromisso de isonomia com nível superior. A concessão da complementação de jornada de trabalho para os servidores que querem trabalhar 40 horas também foi assegurada pelo Secretário de Saúde.
Essa quarta-feira (2) marcou a história de algumas das grandes lutas do sindicato. Em reunião com o secretário de Saúde (SES-DF), Rafael Barbosa, a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, conseguiu do governo o compromisso de que todos os servidores da saúde serão tratados com isonomia no que diz respeito ao direito à jornada de 18 horas corridas nos hospitais.
Na reunião, agendada pelo deputado distrital Cristiano Araújo (PTB), que também esteve presente, a presidente do sindicato apresentou uma pauta de reivindicações com outros itens imprescindíveis, como a concessão de 40 horas aos trabalhadores que solicitam ampliação de carga horária, a antecipação da parcela da Gata (Gratificação de Atividade Técnico-Administrativa) e das 20 horas, e o reposicionamento.
18 horas corridas para todos
“As 18 horas precisam ser de todos e o secretário mostrou-se sensível à essa causa, tanto que deu sua palavra de que vai corrigir essa injustiça e pediu aos servidores que considerem como algo feito”, contou Marli Rodrigues. Outro ponto que o governo mostrou comprometimento é as 40 horas. Rafael Barbosa garantiu que concederá ampliação da carga horária a todos que solicitem. De imediato, já atenderá aos hospitais do Gama (HRG), Taguatinga (HRT) e Asa Norte (HRAN) e fará um estudo para atender às demais regionais de saúde. Segundo ele, nos próximos dias o Diário Oficial do DF (DODF) publicará os nomes dos servidores contemplados.
Mais pressa para a Gata e 20 horas
O secretário declarou também que se esforçará para conseguir recursos para antecipar a parcela da Gata e o início de implementação das 20 horas, ambos previstos para setembro deste ano.
Quanto ao reposicionamento, Barbosa disse que agendou uma reunião para a próxima semana com a Secretaria de Administração Pública (SEAP-DF), para negociar sobre o a dívida com os servidores prejudicados. “A luta do reposicionamento tem duas etapas. A primeiro é conceder as quatro referências que foram negadas aos trabalhadores na época e a segunda é o pagamento do passivo. Isso não pode virar precatório”, avaliou Marli. “Acompanharei a presidente do sindicato nesta reunião e me empenharei tanto para que o governo sane esse débito quanto antecipe as parcelas da Gata”, garantiu Cristiano Araújo.
“A reunião de hoje foi extremamente produtiva e comprovou que estamos no caminho certo. 2013 foi cheio de lutas e conquistas para os servidores e este ano não será diferente. A nossa meta é que seja ainda melhor”, finalizou a presidente do SindSaúde.
