“Vamos fazer um pacto por Brasília!”, Rodrigo Rollemberg. O bom Aurélio explica que pacto é uma convenção entre duas ou mais pessoas. Não parece ser essa leitura do nosso governador. Visto que nesse pacto só ele fica bem, só ele consegue dormir e levar a vida. Enquanto do outro lado, nós, servidores amargamos a frustração pelo não cumprimento das leis de reajuste.
Com muita simpatia o governador abriu a reunião, disse o que queria, falou da grandeza política que Brasília passou com a aprovação do empréstimo do superávit do Iprev e tal. Em seguida se retirou e deixou a equipe econômica para seguir a reunião.
Uma proposta indecente que sequer merece ser discutida. O governo esqueceu que é a sua estreia no Buriti e que naquela mesa tinham sindicalistas com pelo no mínimo 20 anos de carreira.
Maio, mês do trabalhador, das noivas e das mães – É justamente para esse mês que Rodrigo Rollemberg quer arrastar as leis. Quanta inocência! Ele não sabe o que passamos para conquista-las.
Com certeza o governo não lembrou que o trabalhador paga suas contas todo mês, que as noivas planejam seus sonhos e que dia das mães não é só em maio, afinal elas precisam se alimentar, comprar remédio e cuidar de suas famílias todos os meses do ano. Ah, vale lembra que são a maioria na Secretaria de Saúde. A paciência acabou!
Ficou bem claro ao término da reunião que a inteligência dos trabalhadores e dos sindicalistas foi flagrantemente subestimada, pois em abril sai o relatório do primeiro quadrimestre e sabe-se lá o que o GDF espera, por isso está jogando para maio. Entendeu?
Na próxima reunião do dia 6, o SindSaúde espera do governo uma proposta mais madura, uma proposta de quem realmente quer honrar com o compromisso e cumprir as leis. Uma proposta sem retrovisor e que possa minimamente ser apresentada numa assembleia geral, afinal de contas todos os trabalhadores têm censo crítico e sabem quando o governo está mentindo, enrolando, colocando a culpa nos outros e ganhando tempo para as próximas eleições. Claro que esse não é o nosso caso!
Começa então a contagem regressiva para a assembleia geral.