Esse casamento vai bem ou é preciso discutir a relação?
O Banco de Brasília (BRB) é privilegiado com uma movimentação financeira bilionária, pois todos os salários dos servidores estão concentrados ali. Justamente por isso, o servidor, que é de carreira e correntista há décadas, deveria merecer uma linha de crédito especial. O endividamento da categoria já ocorre há mais de 20 anos e virou uma bola de neve.
Para solucionar esse impasse, é preciso que o governo se sensibilize e perceba que o funcionário do serviço público é um correntista fiel e merece linhas de crédito melhoradas, com taxas de juro menores — tratamento que é dado por outros bancos que já reconheceram o valor do trabalhador estatutário. E por que não ir além, criando um projeto que possibilite aos servidores sanarem suas dívidas?
É necessário que o banco veja esses clientes não como apenas correntistas, mas como investidores de longa data. Para isso, damos apenas um exemplo: com a incorporação da GATA e as 20 horas, cerca de 800 milhões de reais passarão pelas contas do BRB. Vai dizer que isso não faz a diferença?
O Sindsaúde encaminhou ofício ao presidente do BRB, Paulo Roberto Evangelista Lima, solicitando que o banco seja sensível a essas questões e providencie a saúde financeira do servidor.
O servidor da saúde é um correntista que já faz parte da história do banco. Não dá mais para conviver com antecipação de salário.